Maio | 2015 Ano VI – Edição 71 – O Méier e seus problemas
A população de rua cresce no Rio de Janeiro todo, no nosso bairro não é diferente. Depois de quase um ano, moradores que tinham se instalado na Rua José Veríssimo, deixaram o local. Fruto da parceria da AMME com a Subprefeitura. Conseguimos o que os moradores pediram. Podaram também, as árvores, a nosso pedido, isso sem remover nenhuma, chega de morte de árvores.
Precisamos de políticas públicas que tenham como alvo essa população. Moradores de rua se espalham pelo Méier, em frente ao Banco do Brasil, de baixo de várias marquises enfim, pelo bairro todo. Há de se construir abrigos dignos, com profissionais para recuperar esses seres humanos e finalmente terem uma vida digna.
A Segurança é outro problema que continua a afligir a população, é preciso aumentar o efetivo de policiais e viaturas em nossa região. Roubos e furtos acontecem numa velocidade enorme, tem-se que frear a criminalidade.
Aguardamos resposta da Subprefeitura ao pedido dos pardais para aumento da velocidade permitida e o replantio de árvores no bairro. Estamos viabilizando várias reivindicações nessa parceria, que com certeza continuarão a dar frutos.
Algumas lojas fecharam na Dias da Cruz e em outras ruas do bairro. A recessão chega ao Méier, esperamos que essa crise passe logo, para que a região volte a se desenvolver com novos empreendimentos públicos e privados.
Para comemorarmos o aniversário do bairro iremos realizar a 5ª Feira de Saúde e Cidadania do Méier, no dia 17 de maio. O evento será na área de lazer da Rua Dias da Cruz, em frente ao Shopping do Méier. Serão oferecidos diversos serviços como: aferição de pressão arterial, teste de glicemia capilar, medição de peso, altura, circunferência abdominal, cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), exame do pé diabético, orientações médicas, orientações jurídicas, defesa do consumidor (PROCON), alongamento, oficina de artesanato entre outros.
Um comentário:
Venho por meio deste publicar meu manifesto de indignação perante a mudança de sentido do tráfego na rua Fábio Luz, fato que ocorreu há cerca de dois anos.
Senhores, primeiramente, afirmo com veemência que não é necessário ser um engenheiro de tráfego para perceber o quão absurda foi esta decisão.
Explico:
1) A rua Fábio Luz, notoriamente residencial, é estreita: na prática possui apenas uma faixa, uma vez que sempre há muitos carros estacionados.
2)A rua Pedro de Carvalho, a qual possui um volume de estabelecimentos comerciais consideravelmente superior, é bastante larga, possuindo 3 faixas, mesmo com carros estacionados ao longo de sua extensão.
3)A rua Dias da Cruz é a principal do Méier e, portanto, o volume de tráfego e comércio é bastante intenso em toda a sua extensão. Pode-se dizer que, por ser uma via principal, a demanda de acesso à Dias da Cruz é alta. Afinal, a citada rua é caminho para muitos lugares, não só do Méier.
Tendo em vista os fatos acima expostos, pode-se afirmar o seguinte: como a Dias da Cruz é uma rua principal, são poucos os carros que saem dela dentro do Méier. Praticamente, apenas pessoas que moram ou trabalham no bairro sairão dela antes de seu final. Com isso, qualquer via de acesso à Dias da Cruz será bastante demandada pelo tráfego e qualquer via de saída da citada rua terá pouca procura (praticamente só moradores e trabalhadores do bairro, conforme explicado acima). Sendo assim, vamos à situação atual:
A Rua Fábio Luz atualmente é um acesso à Rua Dias da Cruz e, por isso, o volume de tráfego na mesma aumentou drasticamente em comparação ao que existia anteriormente à mudança de sentido. Conforme dito acima, ela possui apenas uma faixa e fica sobrecarregada. Os carros se afunilam para entrar na Dias da Cruz, o que é piorado pela presença de um semáforo posto logo após o fim da Fábio Luz. O engarrafamento é intenso.
A Rua Pedro de Carvalho é agora uma saída da Dias da Cruz e, pelos motivos expostos, está vazia. Suas três faixas agora são subaproveitadas.
Face o exposto e visando aprimorar a eficiência do tráfego no Méier, proponho a mudança de sentido nas ruas Fábio Luz e Pedro de Carvalho
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